quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ILHA DE MOÇAMBIQUE- UM PATRIMÓNIO CULTURAL

A Ilha de Moçambique é uma cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de Moçambique, que deu o nome ao país do qual foi a primeira capital. Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património arquitetónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.


Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti", a primeira com cerca de 400 edifícios, incluíndo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são igualmente cobertas com macuti.


Lugar de encontro de culturas, povos e religiões diferentes, a Ilha de Moçambique tem uma dimensão multicultural que é a sua marca identitária mais forte. Essa circunstância, a que se adiciona a sobrevivência de um importante legado arquitectónico português, proporciona à Ilha de Moçambique uma rica história.


A pequena capela de Nossa Senhora do Baluarte é a primeira instalação cristã na Ilha de Moçambique e, portanto, em todo o Moçambique. Singela é certo, é o primeiro (e único, diz-se) exemplar do estilo manuelino na África Oriental. Está lá bem na ponta da ilha, até para além da fortaleza, pequeno promontório. Uma vez ao ano é celebrado a festa da nossa senhora de baluarte um intercâmbio cultural que junta diversos povos oriundos das ilhas Seicheyles, comores e madagáscara

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

UMA ESCOLA LIVRE DE HIV/SIDA E SEM QUALQUER FORMA DE ABUSO



A educação é por um lado, um dos principais garantes do desevolvimento social e humano no âmbito da erradicação da Pobreza Absoluta, e por outro, a vacina social contra o HIV/SIDA, duas prioridades entre outras do programa do Governo em Moçambique.

A nossa escola é um centro de ensino e aprendizagem, onde as crianças buscam conhecimentos para o futuro e são o centro das atenções. Por isso, é dever de todos nós, garantir que na escola a criança e o jovem aprendam habilidades da vida que lhes permitam enfrentar a sociedade com segurança e auto confiança.As raparigas e os rapazes sabem que a contribuição de ambos como seres complementares, não iguais, será necessário na criação de uma sociedade justa e democrática.

A escola constitui o Centro de Actividades na Comunidade, e é dirigida em íntima colaboração com o Conselho da Escola. Na escola confrontam-se hábitos e tradições culturais, discute-se abertamente tabús e comportamentos discriminatórios, procurando ultrapassar práticas negativas no combate ao HIV/SIDA e permitir o equilíbrio de género.

A escola é vista na comunidade e na família como um lugar privilegiado onde a criança aprende e sente-se bem, onde todas as pessoas respeitam e são respeitadas, e não se aceita qualquer forma de discriminação. O Director da escola e os professores são referências positivas para os alunos em termos de atitudes e comportamentos, implementam e sustentam os valores acordados na escola e na comunidade. A colaboração entre a família e a escola, permite que os encarregados de educação e outros membros da comunidade participem activamente na vida da escola, complementando-se um a outro, o que permite que haja um diálogo permanente e planificado, onde os mitos e os tabús são francamente discutidos e quebrados quando constituem impedimento para a realização de mudanças positivas.

Na escola, a criança e o jovem vivem um ambiente onde aprendem sobre solidariedade, compreensão, tolerância e respeito mútuo entre jovens e velhos no ambiente escolar e fora da escola. O Respeito à cultura e tradições diferentes, uma comunicação directa e respeito entre aluno e o professor, são palavras de ordem para todos. Ninguém tem receio ou medo de livremente expôr o que há de bom ou de mau, apresentar ideias diferentes, questionar e criticar construtivamente.

Os professores são exemplo de comportamento sexual responsável, discutindo abertamente questões ligadas à sexualidade com os alunos, a nível relevante à idade dos mesmos, o que contribui para que haja consciência colectiva e individual sobre os problemas relacionados com o HIV/SIDA.

As crianças órfãs e vulneráveis são acarinhadas e apoiadas, facilitando apermanência delas na escola. Não se tolera nenhuma forma de discriminação das pessoas infectadas pelo HIV.

Na escola encontramos o lugar evidenciado para o desenvolvimento da consciência sobre a importância de criação de mesmas oportunidades, direitos e deveres para homens e mulheres, criando assim, uma convivência harmoniosa na escola e nos futuros lares.
Imaginem se a educação em Moçambique espelhasse tudo o que foi supra citado...Moçambique estaria a combater diversos problemas que neste exacto momento nos levam à deriva.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gravidez precoce, um mal para a sociedade


Há muito tempo que essa dor me acompanha, seguindo os meus passos, o meu gatinhar, mas decidi que de agora em diante basta!!! Esta é a minha vez de desabafar, de gritar para o povo que já bastam os grandes problemas que a gente tem, incluíndo a pobresa absoluta.
Essa catastrófe que tem assolado a nossa mininada, tem trazido para elas e para a sociedade moçambicana um vazio que deixa a desejar.
Nos nossos bairros, nos nossos mercados, passeios e sobretudo nas nossas escolas, nossas vistas são violentadas por este demónio, que para outros quem sabe é Deus.
Falando em escolas, esse é o lugar mais afectado por essa catástrofe. No entanto, falar de gravidezes indesejadas e sobretudo precoce é algo que merece tanta atenção, quando acima de tudo estamos num país onde diversos factores negativos convergem num só ponto- Moçambique.

Nas escolas, são várias as vezes que deparamos com crianças grávidas (crianças que vão nascer criança) e os factores que causam esta "doença" em muitas ocasiões tem resultado da ganância do dinheiro, querer experimentar coisas novas, a moda e nalgum momento ouvi dizer que os próprios professores influenciam. Como?

A resposta à esta pergunta encara-se numa situação em que o professor concede a passagem de classe em troca de envolvimento com uma aluna, facto este que resulta em gravidezes precoces. Mas no meio de tudo isso, há aspectos que não podemos deixar de lado- a infenção pelo HIV- SIDA, a pobreza absoluta e os consequentes meninos de rua.

A educação para a mudança de comportamento dentro da nossa sociedade em geral e dos adolescentes em particular é uma medida extremamente importante, convista a despertar a tomada de consciência do nosso povo, pois já estamos fartos dos grandes problemas que hoje enfrentamos e educar o nosso povo, é algo muito significativo, que nos ajudará a previnir os futuros problemas que constituem um atentado ao progresso são do nosso país.

Moçambique... vamos despertar!!!